#Coluna - Por falar em Séries... Jessica Jones, por Daniele Fernandes

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje vou falar sobre uma das melhores séries que eu vi ano passado: Jessica Jones.

Resultado de mais uma parceria entre Marvel e Netflix, Jessica Jones não é apenas mais uma produção sobre super heróis. Longe disso. Interpretada por Kristen Ritter, Jessica não é uma super heroína como estamos acostumados. Pode-se até dizer que ela é uma anti-heroína. Com uma vida bagunçada, traumas de um passado sombrio e grandes doses de álcool, Jessica tenta levar a vida como investigadora particular ao mesmo tempo em que busca vingança contra seu pior pesadelo.

Se existe um herói, tem de haver um vilão, certo? E o vilão de Jessica Jones não desaponta. Kilgrave, conhecido nas HQ’s como Homem Púrpura, é o pesadelo de Jessica. Com o poder de controlar mentes e uma obsessão doentia pela protagonista, Kilgrave, que já a seqüestrou no passado, passa a atormentar clientes e amigos de Jessica, procurando uma maneira de tê-la com ele. Diferente de outros vilões da Marvel, cujo objetivo é a dominação mundial ou outros planos igualmente exagerados e sedentos de poder, Kilgrave só tem um objetivo: o amor de Jessica. Interpretado brilhantemente por David Tennant, o grande vilão por vezes se mostra como um garoto mimado, descontrolado por não poder ter a única coisa que quer. Kilgrave é o típico vilão cativante, que tem carisma e que amamos odiar.

No meio de tudo isso, Jessica conta ainda com a ajuda de Luke Cage, com quem acaba se envolvendo (e que também terá uma série exclusiva na Netflix, planejada para esse ano) e de Trish, sua amiga de infância e irmã adotiva de Jessica. Além deles, outros personagens coadjuvantes também têm sua importância e um desenvolvimento digno, não estão lá apenas para completar as cenas.

Diferentemente do universo cinematográfico da Marvel, não há leveza nas séries. Jessica Jones enreda por um caminho sombrio, com personagens agressivos lutando com seus demônios particulares, cenas de ação mais “cruas” que a dos filmes e a presença frequente de sexo e bebidas alcoólicas. E talvez seja essa representação mais “real” e humana da vida que faz de Jessica Jones uma série excelente, quer o expectador tenha ou não conhecimento dos quadrinhos.

Por enquanto é só, pessoal. Já assistiram JJ? Contem aí nos comentários o que acharam :)



Até mais!

Daniele Fernandes