O Tom Ausente de Azul: Uma Aventura Filosófica
Jennie Erdal
Sinopse:
Um romance filosófico surpreendente. Um retrato tocante, inteligente e espirituoso da implacável condição humana moderna.
Viajando a Edimburgo a trabalho, o francês Edgar Logan prevê uma temporada de iluminação e tranquilidade. Já na Escócia, Edgar conhece por acaso Harry Sanderson e sua cativante esposa, a artista Carrie. A partir daí, sua vida meticulosa passa por um turbilhão, e a viagem que se pretendia estritamente profissional ganha uma carga dramática à qual Edgar nunca se vira acostumado — na verdade, sempre evitara.
Atraído pelo casamento conturbado dos Sanderson, Edgar deve enfrentar seus medos mais profundos e seu crescente interesse pela encantadora Carrie. Quanto mais ele descobre os muitos segredos dessa família, mais a viagem ganha ares de thriller. Edgar não é mais o mesmo homem: o turbilhão (do qual ele não sabe quando nem como sairá) já lhe deixou marcas indeléveis. Logo nele, que parece querer passar pela vida sem deixar assinatura.
Inspirado na obra do gigante do Iluminismo David Hume, O Tom Ausente de Azul: Uma Aventura Filosófica faz referências a Sócrates, Sartre, Freud, Piaget e Tolstói, entre tantas outras figuras consagradas.
O Tom Ausente de Azul narra a ida de Edgar, um tradutor francês para Escócia, onde irá traduzir textos do filósofo David Hume, e lá, conhece Harry Sanderson, um professor de filosofia e sua esposa Carrie, artista plástica, e imediatamente Edgar é levado para dentro da vida conturbada desse casal por Harry.
Realmente, O Tom Ausente de Azul é uma aventura filosófica, onde, embarquei nessa viagem intensa, com nuances de tristeza, melancolia e insatisfação dos personagens.
A narrativa é um tanto quanto complexa, pois exige tempo e atenção a cada página lida, precisamos constantemente parar e analisar as prosas filosóficas entre os personagens, cada qual divagando em suas próprias constatações e questionamentos.
O tema aborda também, o amor, a busca constante da felicidade que aos olhos de Harry, é algo impossível, pois buscar a felicidade causa a infelicidade constante. E em cima desse tema, a narrativa vai transcorrendo e deixando a trama cada vez mais complexa.
Os personagens criados por Jennie, transmitem uma carga intensa de emoções e em alguns momentos até um desconforto, são lacunas a serem preenchidas, amarguras, medos e descrença. Questiona também constantemente a fé e a religiosidade.
São questões humanas abordadas filosoficamente, pondo o leitor diante desses personagens intensos e estranhos ao mesmo tempo.
Um romance que foge totalmente do habitual, é uma escrita forte, complexa, filosoficamente arrebatadora.
O Tom Ausente de Azul, cativa e assusta ao mesmo tempo, me vi em um mundo diferente, diante de visões e questionamentos perturbadores, de personagens que beiram a loucura e que ao mesmo tempo encantam.
Insano e difícil de ser esquecido.
Recomendo.
Não posso deixar de dizer que a capa é linda e encantadora. A Editora Bertrand Brasil está de parabéns.
Realmente, O Tom Ausente de Azul é uma aventura filosófica, onde, embarquei nessa viagem intensa, com nuances de tristeza, melancolia e insatisfação dos personagens.
A narrativa é um tanto quanto complexa, pois exige tempo e atenção a cada página lida, precisamos constantemente parar e analisar as prosas filosóficas entre os personagens, cada qual divagando em suas próprias constatações e questionamentos.
O tema aborda também, o amor, a busca constante da felicidade que aos olhos de Harry, é algo impossível, pois buscar a felicidade causa a infelicidade constante. E em cima desse tema, a narrativa vai transcorrendo e deixando a trama cada vez mais complexa.
Os personagens criados por Jennie, transmitem uma carga intensa de emoções e em alguns momentos até um desconforto, são lacunas a serem preenchidas, amarguras, medos e descrença. Questiona também constantemente a fé e a religiosidade.
São questões humanas abordadas filosoficamente, pondo o leitor diante desses personagens intensos e estranhos ao mesmo tempo.
Um romance que foge totalmente do habitual, é uma escrita forte, complexa, filosoficamente arrebatadora.
O Tom Ausente de Azul, cativa e assusta ao mesmo tempo, me vi em um mundo diferente, diante de visões e questionamentos perturbadores, de personagens que beiram a loucura e que ao mesmo tempo encantam.
Insano e difícil de ser esquecido.
Recomendo.
Não posso deixar de dizer que a capa é linda e encantadora. A Editora Bertrand Brasil está de parabéns.
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