#Resenha - Verdade ao amanhecer, de Ernest Hemingway - Bertrand Brasil - Catálogo Literário

Olá queridos leitores!


Título: Verdade ao amanhecer
Autor: Ernest Hemingway
EAN: 9788528619218
Gênero: Biografia/Memória
Páginas: 462
Editora: Bertrand Brasil
Cortesia da editora
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Sinopse:

"
Situações tensas, cômicas e banais em um ambiente deslumbrante

Misturando ficção e autobiografia, Hemingway nos brinda com Verdade ao Amanhecer, um revelador autorretrato e crônica dramática de seu último safári na África. Escrito em 1953, quando voltava de uma temporada no Quênia, a obra tece uma história rica em humor e beleza.
Verdade ao Amanhecer começa no momento em que Pop, famoso caçador, entrega a Hemingway a responsabilidade pela área de caça onde está seu safári. O fato coincide com rumores de que o território poderá ser atacado por uma organização africana que se opõe ao poder colonial dos ingleses. Enquanto o ataque não vem, Mary, a esposa de Hemingway, empenha-se em caçar um leão pelo qual está obcecada.
Acrescentando ao seu dramático painel humano pinceladas de fino humor, Hemingway captura a excitação da caça aos grandes animais selvagens, assim como a incomparável beleza do cenário africano, as grandes planícies cobertas de neblina cinzenta, o perfil de zebras e gazelas contra o horizonte, gritos de hiena ferindo a noite escura e gelada. Nesta obra, o autor satiriza, entre outras coisas, o papel da religião organizada na África. Reflete também sobre o próprio ato de escrever e sobre o papel do autor no estabelecimento da verdade."

Resenha:

Verdade ao amanhecer
 mistura ficção e realidade, e narra o dia a dia de Ernest Hemingway  de quando viveu na África, especificamente no Quênia com sua família, o livro foi escrito pelo autor ao voltar do seu último safári em 1953 ficando inédito até 1999 no qual foi editado por Patrick, seu filho.

O início do livro é bem confuso, aliás, a narrativa toda é um pouco confusa, até conseguir pegar o fio da meada fiquei tendo que reler alguns trechos para me encontrar na história.

Verdade ao amanhecer reúne acontecimentos das temporadas de safári de Hemingway e a fixação de Mary sua esposa em caçar um leão, narra os costumes das tribos locais, e a paixão de Ernest pela África e suas peculiaridades.

Ao terminar a leitura fiquei me perguntando se gostei ou não da história, e até o momento ainda não consegui me decidir.

Foi uma leitura metódica, do acampamento à caça, conversas entre os integrantes do safári, dos povos das tribos locais e do casal Ernest e Mary durante à noite, tais fatos fizeram com que a leitura se arrastasse um pouco, e o que ajudou a quebrar essa monotonia foram os cenários descritos ao longo da narrativa, que apesar de hostis eram de uma beleza estonteante e misteriosa.

As cenas das caçadas são bem chocantes, me causaram desconforto, até porque, caçar animais selvagens por esporte é proibido além de desumano, mas temos que lembrar que o livro foi escrito no ano de 1953, então temos que levar isso em consideração.

Outro ponto que se tornou cansativo foi a obsessão de Mary em caçar o leão, e a “paixão” explícita de Ernest por uma jovem negra africana chamada Debba e que Mary sabia e demonstrava não se importar, devo dizer que isso foi bem desconcertante.

Passei a leitura toda tentando descobrir o que seria real e o que seria ficção, acho que essa dúvida deixada em nós foi a real intenção do autor.

Apesar da escrita romantizada, dos cenários, das conversas descontraídas entre Ernest e Mary terem me agradado, as cenas das caçadas e a infidelidade tão explícita de Ernest acabou por me desagradar.

Mesmo tendo conhecido a escrita do autor lendo O Sol também de levanta, uma obra que me conquistou logo de cara, Verdade ao amanhecer não conseguiu fazer o mesmo comigo. Não que o livro seja ruim, simplesmente não me agradou. Infelizmente.

A capa está lindíssima, a edição perfeita, a Editora Bertrand Brasil está de parabéns.

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